quarta-feira, 15 de julho de 2015

Criticar para crescer

Segundo o Dicionário Informal, "o termo "crítica" deriva do termo grego kritike, significando "a arte de discernir", ou seja, o fato de discernir o valor das pessoas ou das coisas. Análise sistemática das condições e consequências de um conceito; significa a teoria, a disciplina ou uma aproximação e uma tentativa de compreender os limites e a validade de um conceito."
A minha reflexão de hoje é justamente sobre a capacidade de criticar inerente ao ser humano. Eu, particularmente, tenho tendência ao questionamento. Os "por quês", "de onde", "pra onde", "como", "qual finalidade", são fundamentais em minha vida. Portanto, uma crítica nata. Não me refiro aqui a crítica que objetiva somente mensurar valores e posicionamentos, mas sim, a crítica que busca compreender da forma mais concreta possível os fatos. O abstrato combina bem com a ficção, a literatura, a poesia, enfim, o universo das ideias e emoções. Na prática, a realidade do que pretendemos ser ou fazer exige uma dinâmica mais aprimorada, à fim de que possamos de fato nos tornar indivíduos capazes de interagir e superar desafios. Criticar é preciso, é um exercício da mente na formação de nossos valores, na dificil tarefa de escolher nosso destino e nos posicionarmos diante da vida. Fazendo aqui uma breve analogia à Platão e seu clássico Mito da Caverna, somente quando abandonamos nossos medos e tendências comodistas, passando a desafiar o inusitado e a explorar o que existe além de nós, seremos talvez surpreendidos com a infinidade de possibilidades pelas quais passamos sem sequer cogitar que estavam lá. 

"O que faz andar o barco não é a vela enfunada, mas o vento que não se vê"
(Platão)

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